Certamente você já deve ter ouvido o termo “a grande renúncia”, seja nos noticiários ou nas conversas entre colegas de trabalho. Se jogar no Google você verá quantos conteúdos têm surgido frequentemente sobre esse tema. Mas você sabe o que, de fato, significa “A grande renúncia”? E mais: o que ela pode trazer de impactos para a sua empresa ou para a sua carreira? Siga essa leitura e entenda.

O movimento da grande renúncia: entenda

Todo mundo sabe que a pandemia trouxe mudanças categóricas nas vidas de todos. Muitos concordam, inclusive, que ninguém saiu dos 2 anos de pico da pandemia, sem alguma sequela, ainda que seja emocional ou financeira.

Pesquisas mostraram, inclusive, que o altíssimo índice de morte causado pela Covid e a reclusão do isolamento social, fez com que a grande maioria das pessoas repensasse seu estilo de vida, bem como seus planos para o futuro. Muitas pessoas decidiram por viver a vida intensamente ou não abrir mão de alguns fatores que julgam essenciais para sua paz, felicidade e bem-estar.

E o movimento da grande renúncia veio para evidenciar isso: muitas pessoas têm preferido deixar seus empregos, independentemente da estabilidade alcançada ou da possibilidade de escassez de recursos financeiros, a continuar trabalhando em uma empresa que não ofereça requisitos como home office, plano de cargos e salários, benefícios adequados, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, entre outros fatores.

O movimento iniciou de maneira mais perceptiva nos EUA, com um número gritante de profissionais pedindo desligamento voluntário ou mudando de emprego, a cada mês, desde o fim do pico da pandemia. 

E há alguns meses, pesquisas mostram que o movimento batizado de “A Grande Renúncia” chegou ao Brasil: conforme dados do IBGE mais de 1 milhão de trabalhadores pediram demissão de seus empregos, no primeiro trimestre desse ano.

Mas afinal, qual a causa desse movimento?

Conforme citado acima, ao que parece, tudo o que foi vivido na pandemia fez com que as pessoas se tornassem mais exigentes em relação a sua qualidade de vida no trabalho. E pelo que o mercado tem observado, o maior motivador das demissões voluntárias tem sido a busca por um trabalho em home office ou ao menos, híbrido. Muitas empresas já se adequaram oferecendo inclusive vagas de estágio em home office.

Se antes essa era uma realidade de poucas empresas, a pandemia mostrou que o trabalho em home office funciona sim e, apesar de seus prós e contras, caiu no gosto dos trabalhadores que não querem retornar a rotina de ter que sair de casa todos os dias para trabalhar.

Se antes o poder de barganha nas negociações de emprego era das empresas, hoje vemos a mudança disso, pois, agora são os profissionais que estabelecem exigências na hora de negociar o ingresso à uma empresa.

Vagas ProgramaThor - A grande renúncia

Quais os impactos disso para as empresas?

Segundo pesquisas, no Brasil a maior parte das demissões voluntárias têm ocorrido entre profissionais qualificados, o que levanta um alerta preocupante. Pois, muitas vezes as empresas têm grande dificuldade, para conseguir encontrar um profissional com as qualificações adequadas para suas vagas.

Dessa forma, as empresas precisarão adequar seus formatos de trabalho, trilhas de carreira, oportunidade de crescimento horizontal ou vertical (ou carreira em Y ou W), métodos de remuneração e até mesmo benefícios; se quiserem garantir um local de trabalho que esteja de acordo com as novas exigências dos profissionais.

Quais os impactos disso para os profissionais?

Sabemos que as mudanças que as empresas precisarão adotar para se adequar a nova demanda de busca de emprego não se tratam de coisas que se resolvem da noite para o dia. Planejamento e investimentos significativos serão necessários. 

Com isso, os profissionais precisam ter em mente a importância de manter a calma e analisar bem a situação antes de pedir demissão ou buscar uma outra empresa. Afinal, pode ser um péssimo negócio abrir mãos de uma empresa na qual se está há bastante tempo, pelo fato de não conseguir esperar que ela se adeque às suas necessidades.

Por outro lado, o mercado se encontra aquecidíssimo para muitas áreas. Inclusive, há um boom na busca por profissionais de tecnologia. Considerando isso então, é importante que os profissionais estejam atentos a fim de aproveitar esse movimento e, assim, alavancar as suas carreiras.

Qual a sua opinião sobre o movimento da grande renúncia?

Mais uma vez as consequências da pandemia vêm à tona: além das demissões em virtude dos impactos econômicos causados pelo isolamento social e por todo o transtorno causado pela pandemia, nos deparamos com um número absurdo de demissões voluntárias que, ao que parece, não cessará tão cedo.

Se antes era assustador observar o nível de desemprego em virtude das demissões em massa, hoje observamos um movimento contraditório com o alto número de pedidos de demissões. E o que você acha disso? Deixe aqui suas dúvidas, sugestões e comentários sobre o tema!

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