Uma pesquisa feita pela Talenses mostra que 91% dos brasileiros têm vontade de trabalhar no exterior. Além de ser uma experiência incrível, ter a oportunidade de atuar fora do país abrirá inúmeras portas para novas oportunidades ao redor do mundo. A demanda por programadores cresce no mundo todo e se você tem vontade de sair do Brasil, esse pode ser o momento. Separamos algumas dicas de como trabalhar no exterior, como por exemplo, parte burocrática e habilidades técnicas. Confira a lista abaixo:

1. Vistos e permissões

Você encontrará essa barreira logo nos seus primeiros passos, portanto é importante que esteja preparado. Saiba o que você precisa para trabalhar legalmente em outro país. Lembre-se que esses documentos possuem validade, certifique-se de quanto tempo você poderá ficar por lá. Além disso, esses documentos estão ligados a uma empresa ou independem da empresa na qual você trabalha? Normalmente esse processo de documentação, vistos e permissões demandam tempo.

2. Custo de vida

Você viverá em outra realidade, então o custo de vida, a cultura, a rotina, o fuso horário irá mudar. Você pode receber ou encontrar uma proposta de emprego com um salário alto, mas o que adianta aceitar se o custo de vida daquela cidade é alta? Pesquise a cidade que irá trabalhar.

Pode acontecer de você não saber quanto irá ganhar por mês, para isso pesquise a média salarial do mercado. Não se esqueça de sempre comparar esses valores ao custo de vida. Dinheiro é uma das coisas mais importantes dessa lista, afinal você estará longe da sua zona de conforto.

3. Faça networks

Ter uma network em outro país é crucial. Os meios poderosos de realizá-la são as redes sociais. Certamente irá se deparar com outros brasileiros na mesma situação que você, esse já é um grande passo. O cenário ideal é você encontrar pessoas que já estão no país há um tempo, dessa maneira fica fácil pedir ajuda e/ou conselhos.

Outro ponto que está ligado às relações interpessoais é a cultura do país. Pesquise sobre o própria país e sua cultura, isso facilitará muito na hora de interagir com as pessoas, e até mesmo na hora de conseguir uma oportunidade de trabalhar no exterior. O que é muito comum de ler/escutar é que as pessoas – isso varia para cada região – costumam ser mais diretas para apontar erros ou acertos, portanto esteja preparado para ouvir críticas.

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4. Estude como montar um CV

Um bom CV e uma boa carta de apresentação são essenciais na hora de trabalhar no exterior. Estude como montar seu CV e modifique ou adicione palavras chaves para empresas diferentes. Certifique-se quais detalhes pessoais são necessários e quais documentos incluir.

Em paralelo leia sobre possíveis diplomas e certificações. Sem dúvidas que adicionar certificados internacionais farão muita diferença, exemplos são os certificados de proficiência em inglês – TOEFL, IELTS, Cambridge. Em algumas situações, as quais varia de mercado para mercado, é possível que empresas exigem desses certificados.

É comum as pessoas terem dificuldades de encontrar emprego por conta do inglês. As nossas escolas não ensinam inglês de verdade, portanto temos que buscar esse conhecimento em outros meios. Há muitos cursos oferecendo aprendizado total da língua em X meses. Para mim, o melhor curso é a experiência, se você entende o básico do inglês, realizar um intercâmbio curto irá aprimorar demais seu conhecimento, claro que não é todo mundo que tem essa disponibilidade.

5. Aprimore seu perfil

As empresas estão buscando profissionais com um perfil equilibrado, o que isso significa? Conhecimentos técnicos e teóricos são fundamentais, mas é importante pensar “fora da caixinha” e estar antenado às tecnologias e tendências do momento. Busque aprender, também, outras linguagens de programação que complementam seu conhecimento.

Pesquise sobre as tecnologias que estão crescendo em outros mercados. Estude como a empresa se posiciona em relação a elas, quais linguagens ela utiliza.

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6. Seja flexível

Por último e não menos importante, esteja preparado para encarar situações que diferentes. Esse é um ponto muito importante e que pode complementar o item 5. Além do candidato ser equilibrado, as empresas estão buscando profissionais flexíveis, aqueles que conseguem se adaptar à diversos cenários e resolver problemas de outras maneiras.

Mas essa habilidade não se restringe apenas no profissional, lembre-se que você estará a milhares quilômetros de distância da sua zone de conforto. É importante que você tenha um plano B, caso não se adapte a realidade encontrada.

Espero que tenha gostado das dicas. Utilize o espaço dos comentários para compartilhar ideias 🙂

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Sobre o autor

Guilherme Luis
Guilherme Luis
Estudante de Administração de empresas, transformo ideias em palavras. Fascinado por marketing e criações.

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