JSON (JavaScript Object Notation) é um termo muito popular entre os programadores, principalmente os que buscam uma vaga e sabem que é importante saber o que é e como usá-lo. Se você faz parte desse grupo (ou não, mas quer saber mais!) acompanhe esse conteúdo e fique por dentro!
Afinal, o que é JSON?
Trata-se de um arquivo de dados estruturados em formato texto (com a mesma função de um XML, mas é diferente) e serve para tramitar informações entre sistemas, como nos casos de aplicações cliente-servidor e, também, aplicativos de celular.
Muitas pessoas pensam que JSON é uma linguagem de programação, mas na verdade não é. É apenas uma “ferramenta” criada em Java para facilitar a implementação de sistemas.
Dentre os principais diferenciais do uso de JSON para transitar dados, destacam-se o seu formato leve e fácil de ler, o que torna mais rápida a execução e transporte de dados.
Como funciona?
Funciona como uma notação de padrão específico para a transferência de dados, de modo que os dados contidos no JSON precisam estar estruturados em pares com nome e valor ou ainda em uma lista de valores ordenados. Os elementos do JSON devem conter:
- Chave: indica ao que corresponde o conteúdo e deve ser no formato de string, delimitada por aspas;
- Valor: demonstra o conteúdo, podendo ser dos formatos: string, array, object, number, boolean ou null.
Em relação a transferência de informações entre sistemas propriamente dita, ela ocorre por meio de API (Application Programming Interface), que utiliza o JSON para estruturar essas informações.
Alguns dos usos mais comuns do formato JSON é nas requisições AJAX em sites e no gerenciamento de sistemas criados em diferentes linguagens de programação.
Características
Confira algumas das principais características do JSON e porque é tão utilizado:
- Multi linguagem: pode ser utilizado com qualquer tipo de linguagem de programação.
- Multi plataforma: pode ser utilizado em diferentes plataformas, como Windows, macOS e Linux.
- Formato simples: os arquivos JSON precisam basicamente ser salvos com a extensão .json, e os dados de seu conteúdo devem seguir uma notação específica, organizados com:
- Chaves { } para delimitar os objetos e, também, iniciar e encerrar o conteúdo;
- Colchetes [ ] para indicar a construção de um array;
- Dois pontos : para separar a chave e de seu valor;
- Vírgula , para separar os elementos.
JSON x XML
Como citado acima, muitas pessoas acabam confundindo esses dois formatos de arquivo para tramitação de dados entre sistemas. Confira então algumas das principais diferentes entre eles, para você não confundir:
- Notação: talvez essa seja a principal diferença entre ambos, pois, enquanto JSON usa uma notação simples, o XML representa objetos usando uma estrutura de tags personalizadas, sempre com pares de tag (abertura e a de fechamento). Outro ponto é que XML não é delimitado com aspas, como o JSON.
- Tipos de dados: XML suporta diferentes tipos de dados, como imagens e gráficos, mas não suporta arrays. Já o JSON suporta somente números e textos mas, também, arrays.
- Codificação: JSON utiliza o formato UTF-8 (formato mais utilizado na internet) de conversão para o formato binário. Já o XML oferece outras opções além dessa.
- Facilidade: JSON são arquivos fáceis de ler e entender, devido sua notação simplificada; enquanto a estrutura do XML torna um pouco mais complexa sua interpretação.
- Comentários: XML permite a inclusão de comentários em seu conteúdo, enquanto o JSON não.
O que você achou do JSON?
Aproveite as explicações que trouxemos nesse conteúdo e comece já a usar o JSON para tramitar informações entre os seus sistemas! Se você tiver mais informações importantes sobre esse tema, bem como dúvidas ou comentários, escreva aqui!
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