SRE ou site reliability engineering é um termo criado por Benjamin Treynor Sloos, vice-presidente de engenharia da Google. Esse profissional está em alta no mundo afora, especialmente nas maiores empresas de tecnologia. Já no Brasil, vem crescendo cada vez mais a sua procura.
Se você quer ficar por dentro das tendências de mercado, confira o que é e qual a função do SRE no artigo a seguir! Boa leitura!

Afinal, o que é SRE?

Conceito relativamente “novo”, o SRE ou site reliability engineering surgiu pela primeira vez no Google em 2003. O termo, em sua tradução para o português, significa engenharia de confiabilidade do site. 

Já a engenharia de confiabilidade pode ser definida como uma prática da utilização das ferramentas de software com a finalidade de automação das tarefas de infraestrutura de TI.

Normalmente, as empresas usam o SRE como uma forma de garantir que seus aplicativos sejam seguros mesmo com tantos versionamentos no desenvolvimento do software.

Além disso, os profissionais que são da equipe de TI se conectam com os desenvolvedores e com a equipe operacional. Além de manter a segurança dos apps, eles são responsáveis pela escalabilidade, estabilidade e previsibilidade dos sistemas online. Sendo assim, suas principais funções são fazer todo o gerenciamento após a instalação de um sistema.

Qual é a importância do SRE para as organizações?

Por conta de o SRE estar conectado à estabilidade e à qualidade do serviço, caso existam problemas técnicos não detectados, estes poderão afetar a confiabilidade do sistema. Para ter uma ideia, quando os desenvolvedores fazem atualizações no “momento errado”, estas podem afetar a aplicação existente e em determinados casos, ela não funcionará.

Sendo assim, podemos afirmar que o SRE ou site reliability engineering é importante porque:

  • Melhora a colaboração entre equipes;
  • Aprimora a experiência do cliente;
  • Realiza um planejamento eficaz e eficiente da implementação e versionamentos.

Melhor colaboração entre equipes

Em muitos casos, os programadores necessitam ser rápidos para fazer alterações em uma aplicação, seja para lançar novos recursos ou na correção de bugs. Contudo, a equipe necessita garantir que prestará o melhor serviço, por isso, o time utiliza das práticas de SRE para fazer o monitoramento de cada atualização e poder responder rapidamente a qualquer contratempo. 

Sendo assim, o site reliability engineering contribui para a melhoria na colaboração entre equipe de desenvolvimento e operações.

Experiência do cliente aprimorada

Existe um modelo de SRE que as organizações usam para garantir que os erros do software não prejudiquem a experiência do usuário. Nesse caso, os desenvolvedores utilizam as ferramentas de SRE para automatizar o ciclo de vida do software, como o Git Flow. Essas ações permitem minimizar os possíveis erros e, dessa forma, a equipe pode dar preferência ao desenvolvimento de novos recursos ao invés de corrigir bugs.

Planejamento operacional eficaz e eficiente

Desde o começo, a equipe de SRE já trabalha com a possível existência de uma falha no aplicativo. Por isso, os desenvolvedores planejam uma resposta assertiva para incidentes, para diminuir o impacto de inatividade nos negócios e nos usuários finais. Além disso, a equipe também tem a possibilidade de estimar o custo do tempo de inatividade e compreender o real prejuízo dos incidentes para o negócio.

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SRE: princípios fundamentais

O criador do SRE, Benjamin Treynor Sloss, vice-presidente da engenharia da Google, desenvolveu uma metodologia baseada em alguns princípios em que é possível a aplicação do site reliability engineering, tais como:

  • Simplificar o máximo;
  • Traçar objetivos do nível do trabalho;
  • Monitorar sistemas distribuídos;
  • Enfrentar o problema cara a cara;
  • Eliminar trabalho desnecessário;
  • Ter engenharia de lançamentos;
  • Automatizar processos;
  • Fazer monitoramento dos sistemas distribuídos.

Em suma, os princípios de engenharia de confiabilidade envolvem ações que devem ser tomadas diante do gerenciamento de serviços online, que facilitem ao máximo o trabalho e reduzam a chance da existência de qualquer erro.

Como o SRE funciona?

A equipe de SRE estabelece as principais métricas e cria um orçamento para erros, pré-estabelecido pelo nível de tolerância de risco ao sistema. Caso a quantidade de erros for pequena, a equipe poderá lançar novos recursos. Todavia, se os erros acabarem passando o orçamento de erros permitidos, novas atualizações ficarão em “stand by” e a prioridade será a resolução dos problemas.

Qual é a diferença entre SRE e DevOps?

Muito semelhantes, o SRE e o DevOps trabalham juntos. Por esse motivo, é que pode haver confusão em compreender as especialidades de cada um. Por que apostar no DevOps? Bem, ele lida com o trabalho de desenvolvimento, operação e qualidade na entrega de um produto ou projeto. Já o SRE, tem como principal objetivo gerenciar e garantir a funcionalidade de um projeto, com segurança e minimizando quaisquer riscos, apoiando todas as questões relacionadas a infra.

Para resumir, a SRE é a implementação prática do DevOps. Enquanto o DevOps ensina a teoria do que deve ser feito para assegurar a qualidade dentro do cronograma de desenvolvimento. Já a SRE fornece as respostas sobre como o DevOps conseguirá equilibrar velocidade e estabilidade.  

Benefícios do SRE

Claro que não poderíamos deixar de mencionar as inúmeras vantagens de adotar o SRE (serviço de confiabilidade do site) dentro de uma organização. Os principais são:

  • Melhor experiência para o usuário;
  • Extrema agilidade na entrega do serviço;
  • Maximização da eficiência operacional;
  • Otimização do produto desde o desenvolvimento;
  • Gerenciamento de incidentes;
  • Confiabilidade nos contratos de SLA.

Contudo, claro que é importante ter os objetivos já determinados e a escolha por uma metodologia que mensure o tempo. Só dessa maneira, será fácil agir rapidamente contra bugs no sistema e saber o que mais gera resultados. 

O que devo fazer para ser um SRE?

Se você chegou até essa parte, provavelmente deve estar interessado na carreira de um engenheiro de confiabilidade de site. Primeiro, é necessário saber que o SRE se divide em duas principais tarefas: desenvolvimento e operações.

Além disso, ainda existe a possibilidade de trabalhar com help desk, incidentes de plantão e atividades manuais. O profissional também pode envolver-se com projetos relacionados à automação, à melhoria da confiabilidade e a atividades que gerenciam softwares. O único ponto é que as responsabilidades irão variar conforme a instituição.

SRE e sustentabilidade

Você notou que o SRE traz muitas melhorias, especialmente porque administrar um sistema grande optando por um software é bem mais sustentável do que o gerenciamento manual de milhares de máquinas!

Gostou da nossa abordagem sobre o que é e as funções do SRE? Deixe suas dúvidas nos comentários para que possamos te ajudar!

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