No cenário atual, o desenvolvimento serverless tem ganhado cada vez mais destaque, ajudando equipes de TI e desenvolvedores a criarem e escalarem aplicações de forma mais eficiente e econômica. Mas o que é “serverless”? E como essa arquitetura pode beneficiar seu projeto?

O que é Desenvolvimento Serverless?

“Serverless” (ou “sem servidor”) é um termo que pode confundir, já que sugere a ausência de servidores. Eles ainda estão lá – apenas com a responsabilidade da infraestrutura transferida para provedores de computação em nuvem. Com isso, o gerenciamento e a escalabilidade ficam a cargo do provedor, permitindo que os desenvolvedores se concentrem no código.

Nessa arquitetura, as aplicações são compostas por pequenas funções executadas sob demanda. Sempre que um evento (como uma solicitação de API ou alteração no banco de dados) dispara uma função, o provedor de nuvem a executa e cobra pelo tempo necessário para o processamento.

Vantagens do Desenvolvimento Serverless

Este modelo oferece várias vantagens para empresas e desenvolvedores que buscam otimizar seus aplicativos. Entre os principais benefícios, estão:

  1. Redução de custos: No modelo tradicional, é comum alocar servidores específicos, gerando custos fixos. Com o serverless, você paga apenas pelo tempo de execução das funções, reduzindo significativamente os custos.
  2. Escalabilidade automática: O modelo se destaca pela escalabilidade automática. Conforme as solicitações aumentam, o provedor cria novas instâncias automaticamente, adaptando o sistema rapidamente às necessidades.
  3. Foco no código e menos manutenção: Com a infraestrutura sob os cuidados do provedor, os desenvolvedores podem focar no código e nas funcionalidades da aplicação. Além disso, elimina-se a necessidade de atualizações de hardware e backups.
  4. Lançamento acelerado: A menor necessidade de configuração de infraestrutura permite criar MVPs (Minimum Viable Products) e produtos mínimos viáveis de forma ágil. Com isso, as equipes podem testar e ajustar ideias rapidamente, em ciclos ágeis.
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Quando usar o Serverless?

Esse modelo é mais adequado para alguns tipos de aplicações do que para outros. Algumas situações ideais incluem:

  • APIs de baixo a médio tráfego: APIs que podem ser ativadas sob demanda, sem necessidade de resposta em tempo real, se beneficiam do serverless.
  • Processamento de dados: Tarefas como conversão de arquivos e processamento em lote são ideais para funções serverless.
  • Aplicativos com picos esporádicos de uso: Aplicativos sazonais ou de campanhas se adaptam bem ao serverless.
  • Back-ends para mobile e IoT: Serverless facilita a criação de back-ends escaláveis para lidar com o aumento de dispositivos conectados.

Principais Provedores

Atualmente, há várias opções para desenvolvimento serverless, cada uma com suas características:

  • AWS Lambda: Um dos pioneiros, com integração a outros serviços da Amazon.
  • Google Cloud Functions: A solução da Google, ideal para aplicações que utilizam Big Data e exigem escalabilidade.
  • Azure Functions: O serverless da Microsoft, com fácil integração para quem já usa o Azure.

Conclusão

O desenvolvimento serverless representa uma mudança na forma como os aplicativos são criados e gerenciados. Com benefícios como escalabilidade, redução de custos e redução de requisitos de manutenção, é uma opção atraente para startups e empresas que buscam entregar produtos de forma rápida e eficiente. Porém, antes de adotar o modelo, é importante avaliar as necessidades de cada aplicação e considerar seus desafios.

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